p/ J. Bamberg, que tem espírito de menino,
e participação ativa nesta história.
Quando percebeu que sua nave cairia nas malhas da armadilha preparada para apanhar monstros gigantescos, o piloto apertou o botão onde se lia "ejetar". Foi lançado ao espaço, e o pára-quedas abriu-se de um golpe. Sua trajetória no ar fez um arco, e ele enroscou-se numa estrutura inclinada à beira de um paredão inóspito, na parte mais alta do precipício. Olhando para baixo, concluiu que, qualquer movimento em falso, poderia cair, e então estaria perdido... Ficou ali, dependurado, pensando em como sair daquela situação, e salvar a pele.
De onde estava, podia avistar sua aeronave mais abaixo. Estava completamente enovelada pelas redes da armadilha, feitas com fibra ultra resistente, capaz de conter os monstros. Sim, também havia os monstros, e ele torcia para que nenhum deles aparecesse.
Depois da chuva, já quase pela noite, pequenas e hábeis mãos de menino ultrapassaram uma das aberturas existentes no paredão, também conhecida como janela, resgataram o piloto com seu pára-quedas, e levaram a aeronave para conserto. Livres dos monstros, sem riscos de se perderem no precipício, em poucos minutos estariam prontos para novas aventuras.
A complexa arte de constuir paraquedas e resgatar andarilhos das galáxias...
ResponderExcluirCoisa para se aprender pela vida toda...
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