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domingo, 15 de dezembro de 2013

Tramas na ocupação do MediaLab

Dentro da programação planejada para o último encontro presencial da turma de Licenciatura em Artes Visuais, modalidade EaD/PARFOR/FAV/UFG, programamos a ocupação do prédio ainda inacabado do MediaLab, com uma instalação formada por tramas e nós. No dia 13 de dezembro, durante todo o dia, mais de 50 pessoas nos dedicamos ao trabalho. As imagens dão conta, parcialmente, da intensidade, da densidade e da leveza do processo. 

A sala expositiva preparada para receber a instalação


Muitas mãos entrelaçam, amarram, estendem, esticam, tensionam, afrouxam, trançam, suspendem, tramam...






A Profª Lílian Amaral, parceira nas redes e tramas



O espaço foi sendo tomado... do lado de dentro...


... e do lado de fora!


Qual palavra define aquilo com que você chegou aqui? Qual palavra define aquilo que você levará daqui, na sua volta? Palavras... nomes... imagens...



Chico, mestre do brincar, parceiro cheio de sabedoria!





domingo, 3 de novembro de 2013

Tramas e teias na UNIMONTES, em Montes Claros

A atividade fez parte do III Encontro do Programa Arte na Escola, na UNIMONTES, coordenado pela Profa Dilma Klem, e contou com a participação de professores da Educação Básica de Montes Claros, além de professores e estudantes universitários.
Bons momentos!
















sábado, 2 de novembro de 2013

Tessituras no Ensino de Artes Visuais - Teias e tramas em Montes Claros

A todos quantos se deixaram ser criança,
 para brincar e tramar desenhos aéreos com fios,
 retalhos, cordões, gestos, risos e imaginação!


Pela manhã, o primeiro grupo se organizou, pegou os materiais, munido das instruções e motivações, saiu para o jardim. Todos estavam dispostos a fazer tramas entre as árvores, os gradis, e demais estruturas arquitetônicas com que pudessem interagir.

Curiosos começaram a chegar para ver o que estava acontecendo. Alguns professores de artes plásticas olhavam de modo enviesado. Professores e alunos de teatro animaram-se com a novidade, e integraram o grupo, ampliando possibilidades para a enorme teia que foi se estendendo. Os retalhos de malha e outros tecidos, amarrados entre si, entrelaçados, flexíveis, aceitavam formas, demarcando desenhos aéreos, pendendo do alto, deixando-se balançar com o vento, caindo ao chão para formar mosaicos coloridos e brincantes.

Entre os que estavam imersos na teia e os que observavam desde a área externa havia uma enorme distância no tocante à experiência. De fora, parecia impossível compreender o que acontecia ali dentro, embora estivessem a poucos metros, ou menos ainda, uns dos outros.

Na teia, todos estavam absortos, e movidos por uma disposição lúdica, prazerosa. Uns trabalhavam mais sós. Outros, em duplas, desenvolviam pequenos projetos que se integravam ao todo. Outros interagiam com todos, trançando de todos os lados.

Na rampa e no estacionamento, transitavam olhares de estranhamento, outros instigados. Uns faziam de conta que estavam participando, ali, na borda, sem se arriscar muito, dando um e outro nó no corrimão, enquanto tentavam entender. As conversas iam se desenrolando... “A reitoria vai pensar que é uma manifestação dos grevistas, que amanhã farão paralisação na universidade...” “Qual a mensagem? Os trapos representam os salários dos professores?” “Eu me identifiquei totalmente com esse trabalho! Estou comovida! É a condição da educação no país: um lixo!”

Duas senhoras que trabalham no setor de limpeza da faculdade chegaram à porta, para ver o movimento. Uma se assustou “Xiiiiiiiiii!” A outra, adiantando-se na explicação, para evitar que a colega cometesse alguma gafe, cochichou “É arte!” Ficaram ali, por algum tempo, provavelmente pensando que teriam serviço extra pela frente, para limpar aquela sujeira toda...

À tarde, enquanto o segundo grupo dava prosseguimento à intervenção, um rapaz, que tinha observado tudo no turno da manhã, intrigado, veio perguntar o que aquilo significava. "Qual o sentido?" Devolvi-lhe a pergunta, e ele fez um longo discurso falando sobre a paralisação dos professores no dia seguinte, sobre o sucateamento da universidade pública, sobre as péssimas condições da educação, etc. 

Fiquei em dúvida: seria o caso de falar sobre estética relacional, sobre instalação relacional, sobre fenomenologia?... Achei melhor não. Apenas lhe contei que aquela intervenção tinha sido agendada antes de se marcar a paralisação. Ele sorriu. Fiz-lhe, então, a provocação: “Para entender, você vai precisar entrar na teia”. Puxei-o pela mão, e fomos nos enredando pelo espaço tramado. Desvia de uma tira, de um cordão, abaixa, sobe, desvia. Paramos lá no meio. Olhamos à volta. Peguei a ponta de um retalho, e convidei: “Pode amarrar”. “Mas... assim? Posso?” “Claro! Qualquer um pode entrar aqui e tomar parte. Esse é o trabalho. Pense que o que você está vendo é uma espécie de materialização de um pouco das relações entre as pessoas que aqui estiveram, enquanto aqui estiveram... faça sua marca também!” Saí, e deixei que ele sozinho brincasse um pouco.

Entreti-me com os demais participantes. Até que o rapaz me chamou, para mostrar o que fizera. Montara uma espécie de S sobre uma base feita por outra pessoa. Disse-me que era um cifrão. Pesavam-lhe as inquietações com as questões políticas e econômicas do país, entre elas as referentes aos salários dos professores. Sorriu, meio tímido, defendendo-se: “Não sei se as pessoas vão entender o que eu tentei fazer”. Então pude comentar sobre o que ocorrera com a interpretação feita por ele, no primeiro momento, sobre a instalação: “As pessoas poderão ver a partir dos repertórios de cada um, do mesmo modo que você fez quando chegou aqui: preocupado com a paralisação, criou uma narrativa para a instalação a partir dessa motivação. O que motivará cada pessoa, quando vir esse S? Será que as pessoas verão um S aí?”

Sorrindo, me disse que precisava voltar para a aula. “Você está matando aula?!” Estava. Saiu correndo, o gesto alegre.

Do outro lado do estacionamento, grupos adornavam palmeiras, envolviam troncos com cascas ásperas, enovelavam galhos, faziam redes e tranças, e se debatiam com abelhinhas arapuá, que insistiam em se enredar nos cabelos dos participantes... o que não deixava de ser outra modalidade de tramas e nós...





segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ARTE RELACIONAL EM UMA POÉTICA COLABORATIVA: NÓS & NÓS

A instalação relacional intitulada NÓS & NÓS foi um desdobramento de todo o processo relatado no livro "Tramas artísticas, práticas artesanais e experiências estéticas contemporâneas". 
Aberta ao público em fevereiro de 2013, na Galeria da FAV, leva a assinatura de três artistas: Alice Fátima Martins, Cleomar Rocha e Quéfren Crillanovick, e tem ganhado novas traduções em ambientes, contextos e momentos os mais diversos.
O trabalho "Arte relacional em uma poética colaborativa: NÓS & NÓS", assinado por Alice Fátima Martins e Cleomar Rocha, foi apresentado no 22 Encontro Nacional da ANPAP, em Belém. Sua versão integral está disponível online, no link que se segue abaixo, para quem interessar possa.
Ao deguste!






domingo, 13 de outubro de 2013

organizando as meadas, revendo os Nós




Para quem não foi, nem viu:
NÓS & NÓS
Fevereiro e março/2013, na Galeria da FAV/UFG.
Alice Fátima Martins
Cleomar Rocha
Quéfren Crillanovick


No 22 Encontro da ANPAP, entre 16 e 20 de outubro de 2013, em Belém, a experiência será retomada, na apresentação do trabalho "Arte relacional em uma poética colaborativa: NÓS & NÓS", assinado por Alice Fátima Martins e Cleomar Rocha.



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

NÓS & NÓS na Cidade de Goiás
















Instalação Relacional NÓS & NÓS
Alice Fátima Martins
Cleomar Rocha
Quéfren Crillanovick

Na Praça do Chafariz, durante o XI Festival de Arte de Goiás, de 23 a 26 de setembro, na Cidade de Goiás, promovido pelo Instituto Federal de Goiás.





aos que vão chegar



são as aranhas chegando, para habitar NÓS & NÓS
são os "meta-humanos, não é, tia?"
é NÓS todos aqui...

sexta-feira, 8 de março de 2013

NÓS & NÓS: instalação desmontada, objeto final, rastros...






A instalação relacional NÓS & NÓS não teria sido viável não fosse a disponibilidade do Cleomar Rocha e do Quéfren Crillanovick, parceiros queridos. Os três, juntos, começamos a sonhar, já há algum tempo. A Galeria da FAV aprovou a proposta, incorporando-a ao calendário de exposições. Pronto: com data marcada, começamos a organizar as etapas, como quem prepara uma festa. Nessa etapa, somos gratos à Ciça Fitippaldi e à caríssima Rejane - que não conheceu dificuldades para cuidar da produção, e também para abrir a galeria em vários horários, e receber os públicos. Mateus Lima incorporou-se ao grupo, que cedeu seu puf maravilhosamente aconchegante para integrar o ambiente. E os monitores da Galeria acompanharam o público, entre descobertas, sustos e sobressaltos. Quantos mais se deixaram envolver pela proposta, brincando, contando histórias - querida Glorinha Fulustreka! - amarrando, costurando, jogando... Uns com mais força, de modo intenso, outros com comedimento. Quantos chegaram com receio, mas expandiram o gesto tão logo perceberam que não haveria proibições, e o que valia era brincar, amarrar, dar nós, tramar! Agradeço, também, à Júlia Mariano, ao Renato Cirino, ao Paul Setúbal, à Dânia Soldera, que se prontificaram a ajudar, correndo riscos em alguns casos (não é, Paul?), para deixar pulsar o espírito dessa festa. 

Está aí: desfeita a grande teia da aranha gigante que desceu do céu... Aí está, a instalação condensada.


sábado, 2 de março de 2013

NÓS & NÓS: emaranhados prá mais de metro...


Dedico esta imagem àqueles que acreditavam já ter conhecido emaranhados...
 E pergunto: quem se habilita a adentrar essa floresta?



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

NÓS & NÓS: rastros de algumas presenças

Cada um que passa por ali, não passa: fica um pouco de si, leva um pouco de lá. Ficam rastros que levam a novos laços. Aqui, alguns rastros.

do Wolney, tramando absurdos!


da Glorinha Fulustreka, que fotografou os cirandeiros da Ciranda de Fogo

da Diná, que foi, foi novamente, levou outras pessoas, e deixou marcas delicadas.