quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A vida venceu! O filhote sobreviveu!



Em novembro passado, acompanhei um casal de quero-queros com uma ninhada recém-descascada. Os quatro filhotes logo ficaram reduzidos a um, e não demorou para que eu encontrasse o casal solitário, sem filhote algum. Logo a fêmea estava aninhada, chocando mais quatro ovos, enquanto o macho andava às voltas, vigiando. Pouco antes do Natal, a nova ninhada ganhou o gramado. Dos quatro, logo encontrei apenas dois. Saí de férias com a impressão de que, quando retornasse, reencontraria o casal sem os filhotes, talvez insistindo em mais uma ninhada. No meu retorno, a primeira coisa que fiz foi andar pelo gramado, com cuidado, para não espantá-los. Só avistei o macho, passeando pelo asfalto. E a família de corujas buraqueiras, vizinhas dos quero-queros, que ficam observando o movimento, e gritando com os visitantes indesejados - eu, por exemplo. Os dois filhotes do casal de corujas já estão taludinhos, as penas mais escuras. Quase já não os diferencio dos pais. No segundo dia, observada atentamente pelas corujinhas, retornei à área. Avistei o macho, a fêmea, e um terceiro quero-quero aninhado num trecho do gramado, perto do asfalto. Chegando um pouco mais perto, confirmei: um dos filhotes sobreviveu, e já tem o porte quase igual ao dos pais. A família aumentou. Agora são três, calmamente instalados, observando os passantes.

E assim, prossegue a vida.




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