O amarelo, curioso e vibrante, queria aprender como era ser azul. Moveu-se na escala cromática. Experimentou outros pigmentos que refletiam diferentes comprimentos de onda de luz. Deixou-se impregnar de não-amarelos.
Quando quis retornar à condição original, já não conseguiu se purificar dos muitos fragmentos incorporados no caminho. Tornara-se amarelo-limão intenso.
Por vezes sentia saudades de ser azul novamente, e retomava a posição do outro. Na volta, a cada vez, era um pouco menos amarelo.
Um dia, percebeu que já não pertencia à categoria dos amarelos. Tampouco dos azuis.
Tornara-se verde.
Quando quis retornar à condição original, já não conseguiu se purificar dos muitos fragmentos incorporados no caminho. Tornara-se amarelo-limão intenso.
Por vezes sentia saudades de ser azul novamente, e retomava a posição do outro. Na volta, a cada vez, era um pouco menos amarelo.
Um dia, percebeu que já não pertencia à categoria dos amarelos. Tampouco dos azuis.
Tornara-se verde.
"Professora, quando misturo estas duas cores, elas desaparecem: morre o amarelo, morre o azul, e aparece este verde!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário