Reproduzo, aqui, um texto que encontrei no site http://www.simbiotica.org
Muitos
estudiosos têm descrito a espécie humana como uma doença planetária, muito
semelhante ao cancro. Consideram o crescimento da civilização algo maligno, que
está a destruir o ecossistema global. Esta analogia pode ser descabida e
absurda à primeira vista mas é espantosamente correta.
Se considerarmos o Homem como o cancro e o
meio ambiente como o tecido saudável, a história das atividades humanas revela
as quatro características principais dessa doença:
·
crescimento
rápido e descontrolado;
·
invasão
e destruição do tecido adjacente (ambiente);
·
metástases
(colonização e urbanização);
·
indiferenciação
(homogeneização e globalização da cultura).
Além disso, modelos matemáticos mostram que
os detalhes da disseminação da civilização são muito semelhantes aos do
cancro.
A analogia do cancro resulta até com a
equação do impacto ambiental I = PT. O crescimento da civilização tem
testemunhado tanto um aumento do número de pessoas p, como um aumento da
tecnologia que faz crescer T, a taxa de empobrecimento e poluição do meio por
pessoa. Também no cancro, muitas células doentes utilizam mais nutrientes e
produzem mais resíduos que as células normais, com menor taxa de crescimento.
Esperemos que esta chocante analogia não se
estenda à sua característica última: as células cancerosas acabam por morrer ao
matar o seu hospedeiro...
As células cancerosas não podem, obviamente,
pensar mas o Homem pode construir uma sociedade que se assemelhe mais a um
tecido saudável, sem crescimento bruto e produzindo menos resíduos. Duas
estratégias são possíveis:
· reduzir
p - o crescimento incontrolado da população pode ser substituído por um renovar
da população (cada célula é substituída quando morre), não ocorrendo
crescimento no total;
· reduzir
T - substituir as tecnologias poluentes e caras do ponto de vista de recursos
por outras mais eficientes, que utilizem menos (e renováveis) recursos e sejam
menos poluidoras. Esta estratégia reduziria o impacto i no meio per capita.
Disponível em http://www.simbiotica.org/impacto.htm
Acesso em 1 de janeiro de 2013
Ah, ñ concordo. A criação humana é o ápice de toda a Criação... os seres humanos são o melhor dos 6 dias... os mais irmportantes...
ResponderExcluirñ dá pra comparar a importância de um ser humana a de um lirio ou pé de limão...
Acho que você está certa. No entanto, é importante lembrar que o livre arbítrio pode levar a humanidade a caminhos da autodestruição. Daí a importância de observar as relações de equilíbrio necessárias à manutenção da vida, da Criação.
ResponderExcluir;)