terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Será o Homem uma doença planetária?


Reproduzo, aqui, um texto que encontrei no site http://www.simbiotica.org

Muitos estudiosos têm descrito a espécie humana como uma doença planetária, muito semelhante ao cancro. Consideram o crescimento da civilização algo maligno, que está a destruir o ecossistema global. Esta analogia pode ser descabida e absurda à primeira vista mas é espantosamente correta.

Se considerarmos o Homem como o cancro e o meio ambiente como o tecido saudável, a história das atividades humanas revela as quatro características principais dessa doença:
·         crescimento rápido e descontrolado;
·         invasão e destruição do tecido adjacente (ambiente);
·         metástases (colonização e urbanização);
·         indiferenciação (homogeneização e globalização da cultura).

Além disso, modelos matemáticos mostram que os detalhes da disseminação da civilização são muito semelhantes aos do cancro. 

A analogia do cancro resulta até com a equação do impacto ambiental I = PT. O crescimento da civilização tem testemunhado tanto um aumento do número de pessoas p, como um aumento da tecnologia que faz crescer T, a taxa de empobrecimento e poluição do meio por pessoa. Também no cancro, muitas células doentes utilizam mais nutrientes e produzem mais resíduos que as células normais, com menor taxa de crescimento.

Esperemos que esta chocante analogia não se estenda à sua característica última: as células cancerosas acabam por morrer ao matar o seu hospedeiro... 

As células cancerosas não podem, obviamente, pensar mas o Homem pode construir uma sociedade que se assemelhe mais a um tecido saudável, sem crescimento bruto e produzindo menos resíduos. Duas estratégias são possíveis:
·    reduzir p - o crescimento incontrolado da população pode ser substituído por um renovar da população (cada célula é substituída quando morre), não ocorrendo crescimento no total;
·     reduzir T - substituir as tecnologias poluentes e caras do ponto de vista de recursos por outras mais eficientes, que utilizem menos (e renováveis) recursos e sejam menos poluidoras. Esta estratégia reduziria o impacto i no meio per capita

Acesso em 1 de janeiro de 2013




2 comentários:

  1. Ah, ñ concordo. A criação humana é o ápice de toda a Criação... os seres humanos são o melhor dos 6 dias... os mais irmportantes...
    ñ dá pra comparar a importância de um ser humana a de um lirio ou pé de limão...

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  2. Acho que você está certa. No entanto, é importante lembrar que o livre arbítrio pode levar a humanidade a caminhos da autodestruição. Daí a importância de observar as relações de equilíbrio necessárias à manutenção da vida, da Criação.
    ;)

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