Algumas coisas eu aprendi a fazer ou fiz pela primeira vez tardiamente. Por exemplo, comecei a andar de bicicleta aos 28 anos. Foi quando também levei o primeiro tombo. Afinal, só se aprendeu, de fato, a andar de bicicleta depois de se ter levado um tombo, daqueles "tipo completo".
Hoje, depois dos 52 anos, pela primeira vez, pulei de uma plataforma dentro da piscina de saltos.
Meus coleguinhas, todos com seus 11, 12 anos, estavam agitados com a possibilidade de saltar. Mais ponderada, comecei a fazer os 300m iniciais da aula, para aquecimento. Terminados, o professor chamou Vem saltar também! Eu não! foi o que respondi. Venha sim! Obedeci. Na verdade, obedeci porque estava mesmo querendo saltar, ainda que sentisse uma pontinha de receio. Subi à primeira plataforma, com modestos 2m de altura. Olhando lá de cima, parece mais alto. A água azul tremulando lá embaixo. Respirei fundo e avancei. O chão faltou sob os pés. Logo senti o impacto do corpo contra a água. Mergulhei. Depois de afundar, o corpo começou a subir. Perto da tona, soltei o ar. Logo estava com a cabeça fora da água. E o corpo em festa. Eu ria como criança. Saí do tanque, pronta para outro salto. Que alegria!
Depois do terceiro, pulo, voltei à piscina olímpica, completar os 800m metros de nado, que havia proposto como meta do dia. Ao final, as crianças estavam muito agitadas com a aventura. Alguns meninos tinham pulado da plataforma de 6m, outros alternaram entre 2m e 4m. Apenas a pequena Joly tinha ficado na plataforma de 2m, olhando a piscina, sem coragem de lançar-se. Ela chegava até a borda, com ímpetos de pular, olhava para baixo e recuava, tremendo de medo. Eu quero muito ir, mas tenho muito mais medo do que quero... Ao final, desceu da plataforma, ouvindo os relatos dos colegas que tinham se arriscado um pouco mais.
O professor ria das histórias. Depois confessou à Joly: Dá medo mesmo... eu mesmo não pulo: tenho medo de altura...
Da próxima vez, talvez eu pule da rampa de 4m.
Hoje, depois dos 52 anos, pela primeira vez, pulei de uma plataforma dentro da piscina de saltos.
Meus coleguinhas, todos com seus 11, 12 anos, estavam agitados com a possibilidade de saltar. Mais ponderada, comecei a fazer os 300m iniciais da aula, para aquecimento. Terminados, o professor chamou Vem saltar também! Eu não! foi o que respondi. Venha sim! Obedeci. Na verdade, obedeci porque estava mesmo querendo saltar, ainda que sentisse uma pontinha de receio. Subi à primeira plataforma, com modestos 2m de altura. Olhando lá de cima, parece mais alto. A água azul tremulando lá embaixo. Respirei fundo e avancei. O chão faltou sob os pés. Logo senti o impacto do corpo contra a água. Mergulhei. Depois de afundar, o corpo começou a subir. Perto da tona, soltei o ar. Logo estava com a cabeça fora da água. E o corpo em festa. Eu ria como criança. Saí do tanque, pronta para outro salto. Que alegria!
Depois do terceiro, pulo, voltei à piscina olímpica, completar os 800m metros de nado, que havia proposto como meta do dia. Ao final, as crianças estavam muito agitadas com a aventura. Alguns meninos tinham pulado da plataforma de 6m, outros alternaram entre 2m e 4m. Apenas a pequena Joly tinha ficado na plataforma de 2m, olhando a piscina, sem coragem de lançar-se. Ela chegava até a borda, com ímpetos de pular, olhava para baixo e recuava, tremendo de medo. Eu quero muito ir, mas tenho muito mais medo do que quero... Ao final, desceu da plataforma, ouvindo os relatos dos colegas que tinham se arriscado um pouco mais.
O professor ria das histórias. Depois confessou à Joly: Dá medo mesmo... eu mesmo não pulo: tenho medo de altura...
Da próxima vez, talvez eu pule da rampa de 4m.
Nenhum comentário:
Postar um comentário