quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Das coisas de que preciso tanto quanto do ar para respirar


Ouvir sons de origem não humana: pássaros, vento, chuva, trovoadas, macacos, cães, gatos, e quantos outros...

Ler poemas, contos, literatura ficcional... ficção científica restaura as energias...

Assistir a filmes ruins... se eu já os tiver visto anteriormente, uma ou mais vezes, tanto melhor...

Ouvir músicas consideradas ruins, cantá-las a plenos pulmões, como se o mundo estivesse por se acabar...

Assistir a bons filmes... se eu já os tiver visto anteriormente, renovo o encantamento, caso contrário, entrego-me à experiência da narrativa, para refazer as minhas...

Conversar fiado (com o perdão de Vilém Flusser... nem sempre estou disposta a exercícios de linguagem que possam expandir os horizontes do mundo reconhecível...)

Olhar o firmamento sem buscar nada... apenas deixar-me engolfar por ele...

Lembrar que tudo, tudo sem exceção, se perderá no tempo, como poeira ao vento...







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