sábado, 27 de dezembro de 2014

De memórias e melodias registradas em fitas K7




Quando o computador não funciona, quando o aparelho para tocar CDs e DVDs também estraga, quando a paciência para ouvir música nessas engenhocas portáveis com som de qualidade duvidosa se acaba, eu me lembro da minha coleção de fitas K7, guardada desde o início dos anos 1980, com coletâneas cuidadosamente organizadas, recolhidas de discos de vinil, ou de outras fitas K7. 

Cada caixinha de acrílico ganhava uma capa personalizada, como estas duas. A primeira, tem músicas de Egberto Gismont dos anos 1960, num lado, e as primeiras gravações de Margareth Menezes, no outro lado. A segunda fita tem uma coletânea de Pena Branca e Xavantinho ocupando os dois lados. 

É digno de nota a qualidade do som registrado. Apesar dos quase 30 anos, as fitas preservam a qualidade magnética, reproduzindo as músicas praticamente como foram gravadas. Apenas algumas breves oscilações nos canais do estéreo. 

Um pequeno detalhe: meu toca-fitas tem recursos invejáveis. Roda para a frente e para trás, e me oferece a opção de tocar lados A e B de duas fitas, até o fim. Além disso, localiza os intervalos entre as músicas, se eu quiser avançar alguma que me pareça desinteressante. Além disso, duas canetas bic foram guardadas junto às fitas. Ferramenta indispensável para a tecnologia em questão.

Um viva às músicas de todos os tempos!
Um viva às tecnologias analógicas e digitais, e todas as demais!
Viva a fita K7 e a caneta bic!
Viva 2015!




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