Na terra de minha infância, nesta época do ano, os pés de guavira, depois da florada, enchiam os campos com suas pequenas frutinhas verdes que estouravam entre os nossos dentes sua polpa doce, deliciosa.
Depois, a paisagem foi modificada definitivamente pelos maquinários agrícolas que começaram a chegar, pelas plantações de soja que avançaram sobre os campos e as matas, pelos silos que armazenam as colheitas...
Durante algum tempo eu, criança, recolhia as raízes dos pés de guavira, nos campos arados, para alimentar o fogo, como lenha. Eram grandes, densas... Não me dava conta de que estava testemunhando a sua extinção, na região. Acabaram-se os pés de guavira no campo...
Vim reencontrar as guaviras no cerrado goiano, aqui, conhecidas por outro nome, não menos saborosas: gabiroba...
Depois, a paisagem foi modificada definitivamente pelos maquinários agrícolas que começaram a chegar, pelas plantações de soja que avançaram sobre os campos e as matas, pelos silos que armazenam as colheitas...
Durante algum tempo eu, criança, recolhia as raízes dos pés de guavira, nos campos arados, para alimentar o fogo, como lenha. Eram grandes, densas... Não me dava conta de que estava testemunhando a sua extinção, na região. Acabaram-se os pés de guavira no campo...
Vim reencontrar as guaviras no cerrado goiano, aqui, conhecidas por outro nome, não menos saborosas: gabiroba...
Oh, quebra, quebra gabiroba
Eu quero ver quebrar
Oh, quebra, quebra gabiroba
Eu quero ver quebrar
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