Numa
plataforma digital de compartilhamento de conteúdos, encontrei a replicação de
uma postagem, na qual alguém contava uma história mais ou menos assim: quando
criança, ele assistira a uma palestra, na escola, de um padre que trabalhava
com causas sociais. Em sua fala, o padre explicava a importância da empadinha para
se ajudar as pessoas pobres. Segundo o relato, o padre enfatizou muito a
questão da empadinha no trabalho junto às pessoas pobres. E o rapaz teria
ficado muito intrigado, perguntando-se o porquê da empadinha. Não seria mais
eficiente providenciar pão e outros alimentos? Cerca de 30 anos depois, ele
descobriu que o padre estava falando, de fato, de empatia, e não de empadinha.
Achei
muita graça do relato, compartilhei com pessoas amigas, para também compartilhar os
risos. Enquanto contava à minha irmã, constatei que durante vários dias,
enquanto lia e contava o relato, eu pensava em coxinha ante a palavra
empadinha. Rimos muito do caso. Então ela resolveu contar sobre um rapaz de
nossa cidade natal que teria quebrado o braço, em decorrência de um acidente.
Disse: “Ele estava montando...” e eu a interrompi, completando a frase: “... um burro xucro!”. Não, “ele estava montando um toldo...”. Ele trabalhava com instalação de toldos... Isso foi motivo de
muitos risos.
Lembramos
de outra ocasião, quando se instalaram as primeiras barreiras eletrônicas para
controle de velocidade de veículos automotores, nas vias da cidade. Minha irmã me explicou, à época, que se passássemos “montados na faixa”, o sensor eletrônico não capturaria. Eu, com o repertório de imagens que conecto à palavra montar e seus derivados, fui logo
imaginando alguém a trote, montando um cavalo, passando pelos sensores. E
concluí que não seria capturado pelos sensores, provavelmente, pela baixa velocidade. Mas o
que ela queria dizer era que se os carros passassem com uma lateral numa faixa e
outra lateral noutra faixa...
Agora fico
a imaginar alguém montando um cavalo xucro sendo capturado pelos sensores eletrônicos de velocidade, enquanto busca uma empadinha... (ou seria uma coxinha?) vendida sob algum toldo...
Entre empatias, empadinhas e montarias, me vi aqui com minhas rocas divertidas de palavras que também sempre faço!!
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