sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Holliúdy, políticos, elevadores...

Para Pirei e sua Princesa

Meus queridos Pirei e sua Princesa me pegaram em casa, e seguimos para, finalmente, assistir ao filme Cine Holliúdy. À entrada do shopping, Ela preferiu descer do carro, para tomar alguma providência rápida, enquanto estacionaríamos o carro, e pronto nos encontraríamos à porta do cinema. Assim procedemos: carro estacionado no segundo subsolo, shopping lotado, seguimos para o elevador, onde havia uma fila.

O elevador chegou, um grupo de pessoas entrou, e nós dois ficamos à frente, aguardando a próxima viagem. Atrás de nós, chegavam outras pessoas. Alguém cumprimentou o Pirei. A expressão meio desenxabida de seu rosto despertou minha curiosidade. Quando me voltei para ver quem era, também fui cumprimentada com um entusiasmado aperto de mãos de um político muito conhecido nacionalmente, acompanhado de seus correligionários, duas senhoras e uma criança.

Nos entreolhamos, Pirei e eu, e seguimos conversando, até que novamente o elevador abriu as portas. Entramos, seguidos do político e seu séquito, lotando o pequeno espaço. Calor. O elevador fechou as portas e, antes de chegar ao 1º subsolo, parou. Gestos desconsertados, alguém tentou apertar os botões que estavam todos apagados. Alguém tentou forçar a porta. Não, não devem forçar a porta! Apertei o alarme. A senhora está é apertando o alarme. Retruquei: Sim, para chamar a segurança. Pela parede de vidro do elevador, logo vi o rapaz se aproximar, para tomar as providências necessárias. O político olhava para a menininha no colo da mãe, e repetia Anjinho do vovô! O tempo passando, e a sessão do cinema às portas de começar. A Princesa já tinha comprado os ingressos, e conversava com Renato ao telefone. O ventilador desligado, o calor intenso, fui me cobrindo de suor. Talvez a vontade quase incontrolável de rir aumentasse a temperatura interna.

Algum tempo depois, o pessoal da manutenção movimentou o elevador de volta ao térreo, abriu a porta, e advertiu que havia excesso de peso. O político então saiu, com outro companheiro. Aguardaria a próxima viagem. Retomamos nosso percurso, a salvo. À saída na praça de alimentação, nos perguntávamos se o excesso de peso não teria decorrido do peso na consciência da personagem pública em questão, e seus afetos...

Chegamos a tempo de ver o filme desde os primeiros minutos, e darmos boas risadas com as aventuras de Francisgleydison, bem ao gosto da nosso própria aventura.

Um viva ao cinema feito e exibido por gentes como Francisgleydison e Halder Gomes!

(da série: conto o milagre mas não conto o santo, nem sob tortura...)


3 comentários:

  1. KKKKKKK!!!... Essa é da mini-série: '...ciladas da vida...'...Capítulo: '...jamais deixe a sua mão esquerda perder a noção da existência e movimentos,da sua mão direita!...'... Ou, '...da próxima vez que uma 'velha rapôsa' dessas apontar na porta do 'equipamento',VÁ DE ESCADA... BEM MAIS SEGURO...'... Ótimo, o post!...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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