Aguardávamos pelo bonde, o elétrico. A senhorinha impacientava-se com a demora, e resmungava consigo – “se tivesse ido a pé, já estaria em casa!...” Um princípio de chuva – que já passara – a fizera decidir tomar o elétrico. Tive a impressão de ouvi-lo, parecia que se aproximava. Falei-lhe, então, tentando animá-la: – “ouvi um barulho, acho que é dele!” Ela riu-se, deu de ombros e sentenciou: – “... de barulhos, está cheia a cidade!...”. Em seguida tomou o rumo de sua casa, caminhando por antigas calçadas, entre o trânsito intenso de veículos barulhentos. Algum tempo depois, chegou o elétrico, apinhado de passageiros.
literatices... letras para nada, talvez para tudo... imagens de nada, que podem ser de tudo... matutações... penseros... rabiscações... daquilo que vejo... ou não... porque tomo assento neste tempo quando a humanidade produz vertiginosamente letras, símbolos e imagens, em busca de sentidos, quaisquer que sejam... ou não...
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estou a mexer nestas imagens que fiz no elétrico. coincidência não?
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ResponderExcluirpois é...
<3
acho que estou precisanso uma descarga elétrica!!! Será?!
ResponderExcluirrsrs
Bjs
nóóóhhhh... tá assim, é, Lu?
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